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Policial morre dentro do carro após ser baleada em tentativa de assalto

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Uma policial civil morreu depois de reagir a uma tentativa de assalto na manhã desta sexta-feira (12), no Bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza. A ação ocorreu por volta das 6h. Maria Gorete de Oliveira foi abordada por um homem armado na Rua Júlio Rocha, enquanto dirigia.

Ela tentou fugir e acelerou o veículo, mas o acusado efetuou quatro disparos. A policial foi baleada, e ainda conseguiu dirigir até o cruzamento das Ruas José Leon e Ieda Pereira, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo testemunhas, o homem seguiu para uma comunidade da região, onde teria roubado um carro e fugido.

Após cerco policial, inclusive com a presença do delegado-geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, o suspeito do crime foi encontrado em uma residência localizada na Avenida Edilson Brasil Soares. Uma pistola 9 mm foi apreendida. Ele prestará depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Mesmo baleada, policial ainda conseguiu dirigir alguns metros, mas perdeu o controle do veículo (FOTO: TV Jangadeiro/Raniere Sales) Mesmo baleada, policial ainda conseguiu dirigir alguns metros, mas perdeu o controle do veículo (FOTO: Reprodução/Facebook) Mesmo baleada, policial ainda conseguiu dirigir alguns metros, mas perdeu o controle do veículo (FOTO: Reprodução/Facebook) Suspeito do crime foi preso e encaminhado à Delegacia de Homicídios (FOTO: Reprodução/Facebook)

Veja as imagens do crime:

Esse é o segundo caso de morte de policiais civis durante assalto, em apenas quatro dias, em Fortaleza. Na segunda-feira (8), Antônio Márcio Rios de Sousa, de 33 anos, foi assassinado dentro de uma lan house, no Bairro Monte Castelo.

Crime hediondo

Na quinta-feira (11), o Plenário do Senado aprovou o projeto que aumenta a pena para crime contra policiais.A iniciativa torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais civis, militares, rodoviários e federais, além de integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e do Sistema Prisional, seja no exercício da função ou em decorrência do cargo ocupado.

O agravamento da pena previsto no texto alcança o crime praticado contra o cônjuge, companheiro ou parente até 3º grau do agente público de segurança, quando o ilícito for motivado pela ligação familiar. Em todos esses casos, a pena será de reclusão de 12 a 30 anos. Hoje, a pena de homicídio simples varia de seis a 20 anos de prisão. O projeto estabelece também que a lesão corporal cometida contra agentes de segurança em serviço, e seus parentes, será aumentada de um a dois terços.

*Com informações do repórter Abraão Ramos


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